Em 800 a.C., o uso da aliança de casamento foi difundido entre os os gregos, e depois entre os romanos, vindo de um costume hindu de usar um anel para simbolizar o casamento. O anel imantado era usado no dedo anular da mão esquerda podia atrair o coração, isso pelo fato de se acreditar que neste dedo existia uma veia ligada diretamente ao coração. Na Grécia, as alianças de noivado e casamento eram usadas como selos e símbolos de posse e fortuna. Alguns deles serviam de chaves para os quartos onde os bens de um homem eram armazenados. No casamento, cópias delas eram dadas para as noivas, criando-se o costume de dar à esposa um anel. Sendo que esse não era dado na cerimônia, mas depois que a mulher fosse erguida sobre a entrada da casa. Presenteá-la com a chave demonstrava confiança e era um amuleto que reforçava que dali em diante eles dividiriam todas as suas posses.
No
início a aliança era tida como um certificado de propriedade da noiva, ou de
compra da noiva, indicando que ela não estava mais apta a outros pretendentes.
A partir do século IX a igreja cristã adotou a aliança como um símbolo de união
e fidelidade entre casais cristãos.
Muitas crenças nasceram
então, como o fato de que os escoceses dizem que a mulher que perde a aliança
está condenada a perder o marido. Nas lendas irlandesas, o anel serve como meio
de reconhecimento, símbolo de uma força ou mesmo de um laço que nada pode
romper.
Na Inglaterra os
documentos mais antigos falam de alianças nupciais feitas de ferro, aço, prata,
cobre, bronze, couro e junco. Em 1217 o bispo de Salisbury, Richard Poore,
publicou uma lei proibindo a troca desses anéis sob o argumento de que “nenhum
homem deveria se utilizar disso para seduzir jovens virgens, através de
celebrações dissimuladas, pois ele pode não estar realmente preparado para o
matrimônio”. Se o jovem colocasse o anel na noiva em presença de testemunhas e
publicamente declarado que a teria como sua esposa, a lei e a igreja tomariam o
casamento como uma união real.
Após a guerra civil inglesa os puritanos
pregaram contra o uso das alianças, alguns proibindo até seu o uso em
casamentos. O anel era obviamente uma joia e, por isso, um objeto diabólico.
O que temos nas cerimônias atuais, é a perpetuação de todas
essas tradições, que tem por fim, trazer bons fluídos aos noivos. Os anéis de
casamento são usados pelos noivos na cerimônia de casamento religioso ou civil,
por diversas culturas. Costuma-se fazer a troca dos anéis no momento final
desta cerimônia. A aliança
é nada mais nada menos do que a representação material do pacto do casamento e
representa unir, fazer ligação, harmonizar, combinar, agrupar, unir em
casamento, ligar-se, confederar-se, casar-se.
Porque
usamos no quarto dedo da mão direita?
As alianças iniciais eram de ferro e como ele
enferruja, foram com o tempo sendo substituídas por metais mais nobres, como a
prata e o ouro. As explicações para o uso na mão esquerda também variam. A
teoria mais aceitável é de que a mão direita sempre foi símbolo de poder e
decisão, e a esquerda de submissão. Usar um anel na mão esquerda, dado pelo
cônjuge, teria a conotação de submissão ao parceiro devido ao compromisso
assumido.
Outra teoria é de que pelo anular passava uma veia que ligava
esse dedo diretamente ao coração. Acreditava-se que um imã tinha o poder de
atrair o coração humano, órgão que representa o amor. Por isso tiveram a idéia
de usar anéis após a celebração matrimonial, com a função de atrair o coração
do companheiro para sempre. O imã, em formato de anel, era usado no dedo anular
da mão esquerda, pois acreditava-se que ali havia uma veia ligada diretamente
ao coração. Esse costume passou depois para os romanos e a Igreja manteve a
tradição.
No casamento judaico, as alianças são usadas no dedo
indicador.
Na Inglaterra medieval, a noiva usava
inicialmente a aliança no dedo polegar (moda nessa época) e no casamento o
noivo ia mudando a aliança de dedo, enquanto recitava “Em nome do pai, do Filho
e do Espírito Santo”. A cada menção, um dedo. Assim, do polegar chegava ao
anelar e aí permanecia para sempre.
Outra é a de que o dedo anelar, da
mão esquerda é o menos utilizado de todos os dez dedos. Dessa forma, a aliança
ali corria menos riscos e estava mais protegida. Assim, também o amor do casal.
Os Chineses têm uma explicação muito bonita: Usamos a aliança no quarto
dedo porque é impossível separar uma mão da outra quando estão ligadas pelo
quarto dedo. Assim é a união do casal. Eles acreditavam que cada dedo da mão
representa um membro da família: Polegar – representa os pais; Indicador –
representa os irmãos; Médio – representa você mesmo; Anular – representa seu
companheiro; Mínimo – representa os filhos.
As alianças que marido e mulher
usam na mão são sinal de felicidade um do outro. Amando-se estão amando a Deus.
A Bíblia fala de uma passagem muito importante a esse respeito de uma aliança. É o
dilúvio. Noé é salvo com sua família.
Depois
do dilúvio, Deus abençoa a humanidade renovando a aliança com a família de Noé.
O arco-íris é o sinal da grande aliança do Criador com suas criaturas. O arco
era uma arma de guerra. Mas Deus não usa arma que mata. Seu arco, sua aliança é
um sinal de paz e reconciliação. É sinal de vida nova. O arco-íris significa
que a humanidade não sofrerá um novo castigo, como no Dilúvio. As armas de Deus
são o amor e a fidelidade. Ao ver o arco-íris, Deus se recorda de sua “Aliança”
e tem piedade de Seu povo.
As
alianças que o casal usa são um pequeno arco-íris. Quando Deus olha as alianças
de marido e mulher Ele se lembra de sua aliança, com a humanidade. As alianças
que o casal usa querem significar todo o amor que Deus sente pelo o casal. As
ALIANÇAS são um selo de fidelidade. Quando o sacerdote abençoa as alianças,
representa que Deus está se “lembrando” de Seu contrato de amor para conosco. O
cônjuge que é fiel ao seu companheiro está sendo fiel ao seu Criador e tornando
concreto e atual o contrato amoroso de Deus com Seu povo. Aquele que é infiel,
quebra a “Aliança com Deus”. O mais importante é ser fiel a quem se jurou
fidelidade sob as bençãos de Deus através do Matrimônio. Fidelidade é o que
Deus espera de você.
Pastor Elias Pessoa
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